Na reunião com o presidente eleito Lula nesta terça (13), Arthur Lira levou as travas que a PEC Fura-teto enfrenta na Câmara: manutenção das emendas de relator (RP9) e cargos na Esplanada.
O faminto MDB quer levar Cidades, o PSD quer Infraestrutura e o próprio Lira tenta emplacar aliados na futura gestão. Pesa ainda, governista ou oposição, o julgamento do orçamento secreto no Supremo Tribunal Federal. A informação é da Coluna Cláudio Humberto, do Diário do Poder.
Ricardo Barros (PP-PR), que já transitou entre Lula e Bolsonaro, afirmou esperar que a ministra Rosa Weber deixe a questão “em banho-maria”.
Preocupou a transição o freio de Lira. Ele mandou o secretário-geral da Mesa avisar aos deputados que não há previsão de votação da PEC.
Lira avisou que a PEC, como está, não conta com apoio de líderes na Câmara. Haverá tentativa de reduzir o tempo para 1 ano.