Crimes ocorreram no dia 7 de junho. Prisões aconteceram durante operação da Polícia Civil na terça (22), quando também foram cumpridos cinco mandados de busca e apreensão.
Por G1 PE
A Polícia Civil prendeu dois suspeitos de assassinar a tiros um funcionário da Companhia Energética de Pernambuco (Celpe) e ferir outro em São Lourenço da Mata, no Grande Recife, no dia 7 de junho. Os trabalhadores realizavam uma inspeção quando foram baleados.
A Operação No-Break, que resultou nas prisões da dupla suspeita dos crimes, aconteceu na terça-feira (22), mas foi divulgada nesta quarta-feira (23). Em nota, a polícia informou que também foram cumpridos cinco mandados de busca e apreensão domiciliar.
Informações sobre as prisões, como o local onde ocorreram, e sobre os suspeitos, como idades e se têm passagem anterior pela polícia, devem ser divulgados pela corporação em coletiva de imprensa da corporação nesta quarta-feira (23).
O assassinato e a tentativa de homicídio ocorreram na Avenida Oito de Maio, no bairro de Chã de Tábua. As duas vítimas estavam dentro do carro da Celpe quando foram atingidas por disparos de arma de fogo. Ejanilson Severino Batista morreu no local e Wellington José Cardoso foi socorrido
Segundo a Polícia Civil, dois homens chegaram em uma motocicleta e atiraram nos dois funcionários da Celpe, os quais eram responsáveis pelo serviço de inspeção, que consiste em fiscalizar medidores de energia, o gasto de energia das residência e também o funcionamento das redes elétricas.
As marcas de, pelo menos, nove disparos foram encontradas no veículo da companhia usado pelas vítimas. As investigações foram iniciadas pelo Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP). O delegado Victor Leite esteve no local da ocorrência, mas não quis falar com a imprensa.
A Celpe, em parceria com o Disque-Denúncia, ofereceu uma recompensa de até R$ 100 mil para quem fornecesse informações sobre os dois homens que cometeram os crimes.
De acordo com a Polícia Civil, participaram da operação 25 policiais, entre agentes, delegados e escrivães. A ação foi assessorada pela Diretoria de Inteligência da corporação e contou com o apoio do Grupo Especializado em Perícias de Inteligência da Polícia Civil.