Coluna do Diego Lagedo:
A decisão do STF de anular as condenações de Lula (PT) na Lava-jato prejudicou muito mais o Centro do que Bolsonaro. Diversos candidatos de centro-esquerda à centro-direita estavam tentando viabilizar um projeto que apresentasse uma alternativa à direita, de Bolsonaro, e à esquerda, de Lula. Mas com os dois maiores nomes da política nacional na disputa, a eleição presidencial de 2022 tende a ser plebiscitária.
Bolsonaro e Lula partem com fortes militâncias que defenderão seus nomes com unhas e dentes. Soma-se a isso o voto de rejeição às ideias de conservadoras de Bolsonaro ou à corrupção de Lula, que jogarão os eleitores para o lado contrário àquele que mais rejeitarem. Não sobra espaço nenhum para os candidatos de centro chegarem ao segundo turno. Fonte Pernambuco em pauta.