De um empresário leitor do blog com casa em Porto de Galinhas, que pediu para não ser identificado, recebi, há pouco, a seguinte mensagem em reação à carta do segmento econômico de Ipojuca antecipando uma posição de desobediência à qualquer ato de natureza restritiva ao funcionamento das atividades do comércio consideradas não essenciais:
“Caro Magno,
Li a carta aberta dos comerciantes de Ipojuca ameaçando não cumprir qualquer medida restritiva a partir da próxima semana. Isso é o que se chama desobediência civil.
Gostaria de lembrar que Manaus tomou medidas mais restritivas e os comerciantes fizeram um grande movimento, o governador voltou atrás e o resultado o Brasil conheceu: caos instalado pela segunda vez. Aí, esses mesmos que reagiram contra as medidas sanitárias começaram a culpar o governo.
Para você ter uma ideia, tem uma casa próxima a minha, aqui em Porto, que quase todo fim de semana promove festas que varam a madrugada, sempre com muita gente e sem nenhum protocolo sanitário. Chegam, fazem suas festas e se vão. Podem deixar contaminação e levar para suas casas.
Desculpe o desabafo, mas a situação está complicada mesmo. Precisamos nos conscientizar e fazer nossa parte.
De um leitor anônimo indignado“