Desaparecidos há quase onze meses dois homens em Petrolina e sumiço preocupa família

Por G1 Petrolina

Há quase 11 meses, familiares e amigos de José Raimundo da Silva Barbosa, de 43 anos, e Emerson Diego Meirelles Macedo Silva, de 37, convivem com a angústia e a dor da saudade. Eles desapareçam no último dia 4 de abril, quando saíram juntos de moto, do residencial Vivendas em Petrolina, no Sertão de Pernambuco.

Desde então, as famílias estão desesperadas em busca de respostas e informações do paradeiro dos dois. A dona de casa e esposa de José Raimundo, Maria Aparecida, tem quatro filhos com ele. Com o desaparecimento, ela precisa dar suporte emocional e financeiro aos filhos do casal. “A gente se sente angustiado. O que mais dói é o meu sofrimento e ver meus filhos sofrerem”, lamenta.

José Raimundo e Emerson Diego estão desaparecidos desde o dia 4 de abril — Foto: Reprodução

A ex-esposa de Emerson, Priscila da Silva Maia, também não tem nenhuma notícia. Ela conta que o filho de dez anos do casal pergunta pelo pai todos os dias. “Eu não sei o que dizer para ele”.

“A gente só quer saber a verdade, seja ela qual for, independente do que tenha acontecido. A gente quer saber onde ele está, somente isso”, destaca Priscila.

Por meio de nota, a assessoria de imprensa da Polícia civil informou apenas que as investigações seguem sob o comando do delegado, Gregório Ribeiro. Os detalhes sobre a investigação não foram divulgados.

Entenda o caso

Emerson Diego Meirelles Macedo Silva, de 37 anos e José Raimundo da Silva Barbosa, de 43, estão desaparecidos desde o dia 4 de abril de 2020, quando saíram juntos em uma moto vermelha, com placa KHA-0966, do Residencial Vivendas, onde moram e são vizinhos.

De acordo com relatos das famílias, Emerson teria chamado José Raimundo para ir buscar uma moto que tinha comprado. Segundo o delegado responsável pelo caso, Emerson já tinha passagem pela polícia por tentativa de furto, e foi diagnosticado com transtorno bipolar.

Ele estava afastado das atividades que exercia como motorista pelo INSS, por causa das crises que provocam episódios de depressão, euforia e obsessão por compras.

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