Petrolina: o peso de ter um mandato em reeleição . Miguel Coelho no caminho da cruz

Da base do prefeito, apenas 30 ou 40 % dos vereadores estão em zona confortável

Vale a pena ser um bom prefeito, um bom vereador? Os eleitores premiam ou punem os atuais ocupantes de cadeiras públicas com base naquilo que estão observando de trabalho desenvolvidos. De um lado, pesquisadores de diversas entidades, argumentam que eleitores são desinformados e com pouco conhecimento político. Assim, os cidadãos tomam decisões eleitorais “míopes”. Por outro lado, a literatura de prestação de conta eleitoral, sobretudo do voto retrospectivo, defende que, embora eleitores possuam informações incompletas, suas decisões eleitorais são competentes, logo, premiam ou punem políticos/partidos de acordo com o seu desempenho.

No sentido de testar essas hipóteses no caso brasileiro, os efeitos do bom desempenho, confirmam o voto retrospectivo.Na medida em que o se observam efeitos expressivos da administração, sobe as chances de reeleição dos prefeitos e vereadores.

Em Petrolina, segundo informações, apesar de Miguel Coelho estar tentando fazer uma boa gestão, os números Resultado de imagem para reeleição é dificilde rejeição são no mínimo, preocupantes. O prefeito midiático (coisa que aprendeu com Dória), é rejeitado por mais de 60% do eleitorado petrolinense. Fontes não oficiais, as chamadas tomadas internas, mostram essa realidade.

Com a rejeição, apesar de ter a máquina a seu dispor, Miguel Coelho, vai para o caminho da crus (Via Crucis). O prefeito acumula dissabores dentro da sua própria equipe. O maior entrave está justamente nesse ponto, onde os vereadores de sua base, brigam incessantemente por espaços. E não pense que é uma boba briga, eles chegam a se esgrimirem de verdade.

A briga central é com Aero Cruz, que com certeza, é o homem que é mais favorecido no governo, bem como seu irmão, Alvorlande Cruz, que mesmo sendo apenas suplente, consegue tirar da mesma fonte que Aero bebe, benesses que causam inveja na base.

A briga pela reeleição se aproxima, e Miguel Coelho precisa refazer as contas. Seus vereadores precisarão de um partido que lhes dê sustentabilidade. O chapão que será formado, vai afunilar, e desses que agora tem mandato e fazem parte da trupe, apenas 30 ou 40 % estão em zona confortável, e podem garantir o retorno em 2020. Os outros 60%, vão ter optar em seguir com Miguel (e ter uma surpresa nada boa), ou se desgarrar do grupo e procurar uma bolha com um pouco de ar, para manter-se vivo politicamente.

Se não cuidar, e fizer o dever de casa na conta certa, o navio de Miguel Coelho poderá encalhar nos rochedos de uma ilha fantasma, chamada: vergonha

Fonte: Blog Á LINGUÁ

 

 

 

 

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